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Filhos gananciosos foram ao funeral da mãe para dividir a herança. Eles tiveram uma grande surpresa!

Helena Stone foi até a janela e quando abriu as cortinas viu que o inverno tinha chegado pra valer. Havia tanta neve lá fora que as calçadas e todo o quintal da casa estava coberto de um branco denso. “As crianças vão se divertir muito”, ela pensou. Depois de apreciar a paisagem, a Sra. Stone fez uma xícara de chá para si mesma e esperou a chegada de Rose Wells. Rose visitava a idosa quase todas as manhãs e era a sua única amiga. Elas se conheciam há muitos anos e tinham muito respeito e carinho uma pela outra. Mas essas duas mulheres não estavam ligadas apenas pela amizade. Rose Wells era a administradora do orfanato que a Sra. Stone assumiu muitos anos atrás. Naquela época, a mulher não era uma senhora frágil como agora. Ela era casada com um homem que a amava e, juntos, conseguiram cultivar uma enorme variedade de alimentos em uma fazenda do Kansas. O casal estava entusiasmado com a produção e se tornaram empreendedores muito bons nisso. Uma prova da qualidade do trabalho deles foi que a demanda por suas frutas e verduras aumentava a cada mês, com encomendas sendo enviadas para todas as regiões do país. Após alguns anos nesse ramo de trabalho que é bastante exaustivo e sacrificante, pois exige atenção diária com as plantações e com a qualidade do solo, o casal Stone fez com que a aventura na fazenda virasse um negócio próspero que empregava centenas de pessoas da comunidade. Com o passar dos anos, o casal se transformou em uma dupla de verdadeiros profissionais da área agrícola, ganhando um grande destaque regional com isso.

Infelizmente, Peter Stone, seu marido, faleceu, deixando sua amada esposa viúva alguns dias antes de completarem 40 anos de casados. Durante todo aquele longo casamento, Peter e Helena foram felizes juntos. Não só construíram uma empresa agrícola de sucesso, como também tiveram três lindos filhos: Sally, Ryan e Howard. Dentre eles, apenas Ryan seguiu os passos dos pais e se dedicou profissionalmente à agricultura. Sally, por exemplo, demonstrava desde cedo mais interesse em salões de beleza e em compras. Nem sempre o interesse real dela pelos salões e pelas compras era no âmbito profissional. É que Sally se importava de maneira excessiva com a sua aparência e sempre que possível, comprava roupas e acessórios novos. A paixão de Howard era o turismo e as longas viagens pelo mundo. Era uma paixão cara, mas Howard dizia que valia cada centavo investido. Para ele, viajar era a única coisa em que se gasta dinheiro e te torna mais rico. Pois suas experiências eram únicas. E apesar de ter tido o exemplo de sucesso dos pais, vale a pena notar que Ryan não teve muito êxito como chefe de uma empresa agrícola. Se não fosse pela ajuda de Sebastian, o fiel administrador da fazenda, era quase certeza que Ryan teria falido o negócio que seus pais tinham deixado para ele tocar.

Faz três anos que a Sra. Stone se aposentou. Já estava cansada e com a idade avançada, não tinha mais condições de encarar o trabalho pesado do campo. Agora ela vivia uma vida solitária em uma casa enorme que foi construída quando Peter ainda estava vivo ao seu lado. Para quem tinha administrado uma fazenda, cuidar da casa não era um grande desafio, mesmo em sua idade. Ela nunca precisou pedir ajuda aos filhos, preferindo não incomodá-los. Ela achava que ficava tanto tempo sem receber uma ligação ou uma visita deles porque estavam muito ocupados com suas vidas e com seus afazeres importantes. Sendo assim, a Sra. Stone não se importava, apesar de se sentir um pouco triste e sozinha às vezes. Afinal, ela mesmo tinha batalhado na vida para conseguir o sucesso que teve na fazenda. Ela sabia que agora era a vez dos filhos lutarem para construírem algo e não iria de maneira nenhuma atrapalhá-los nisso.

Mas uma batida forte na porta interrompeu os pensamentos da Sra. Stone sobre seu passado e sua vida melancólica. Ela abriu um sorriso e foi até a porta para ver Rose Wells parada na varanda. Era a amiga que ela já estava esperando já há algum tempo. Mas a Sra. Stone entendia porque ela tinha se atrasado. Havia muita neve nas ruas e nas calçadas naquela manhã. A idosa correu para a cozinha pegar uma xícara de chá para Rose, que já vinha entrando logo atrás dela. Elas se sentaram e começaram a conversar, como faziam de praxe. Falaram do tempo, de como a previsão dizia que a neve iria cair por mais três dias seguidos e Rose nem esperou a Sra. Stone perguntar e já foi logo deixando claro que as crianças do orfanato estavam muito felizes, ocupadas brincando de trenó, fazendo bonecos de neve e deitando no pátio frio para abanar os braços pra cima e pra baixo e assim deixar anjos no gelo desenhados no chão. 

Mas o que a senhora de idade queria realmente saber era se Rose só passou para dizer um “Oi” ou se ela precisava de algum dinheiro.. Rose nem fingiu surpresa, ela sabia como a mente de Helena Stone era rápida e perceptível. Não havia como esconder nada da velha amiga. Rose então disse que era preciso comprar suco e frutas frescas para as crianças do orfanato. Afinal, o inverno chegou e elas precisam de vitaminas para evitar a gripe. A Sra. Stone disse que tudo bem, que já esperava por aquilo e achava que ela estava fazendo o certo pelas crianças. A Sra. Stone gostava muito de Rose Wells e de Sebastian, que sempre tinham sido muito prestativos a ela durante a vida. Ao contrário dos filhos que pouco a visitavam e pouco ligavam para saber do que ela precisava, mas que logo iriam ter a sua recompensa por isso… 

Helena Stone sabia que podia contar com a amiga caso alguma coisa ruim acontecesse, e o pior cenário tomasse lugar. Tudo isso era dito pela mulher de idade com uma tristeza latente na voz. Rose Wells entendeu perfeitamente o que ela queria dizer. Baixou os olhos e tocou a mão da amiga, como quem não pode fazer muita coisa para mudar a situação, mas mostrava seu apoio e seu afeto. Mas naquela manhã fria, Rose resolveu não mais ficar calada e se posicionar pela primeira vez! Disse então que entendia o que ela estava passando e que sabia que não era da conta dela, mas para ela estava claro que a atitude – ou falta de atitude – dos filhos de Helena era um erro sem tamanho. “Mas o que posso fazer, minha amiga? Não queria que as coisas fossem assim e eu estivesse abandonada por eles, mas não posso fazer nada sobre isso. Sally, Ryan e Howard são adultos e têm suas próprias vidas para tocar” Disse a Sra. Stone em resposta, após um longo suspiro

A administradora do orfanato abriu um sorriso misterioso e chegou mais perto da amiga, dizendo que ainda era possível despertar a consciência dos três e colocá-los nos trilhos, mas que, para isso, a Sra. Stone teria que atuar um pouquinho e criar um grande drama na família… 

A Sra. Stone olhou curiosa para Rose e fez sinal para que ela continuasse a falar, queria saber o que a mulher em quem confiava tinha em mente para ajudá-la nessa situação. Rose explicou sua ideia meticulosamente. Enquanto falava, as expressões no rosto da idosa iam se transformando, exibindo diversos tipos de emoções diferentes, uma depois da outra. No fim de toda essa confabulação, a Sra. Stone disse que havia achado tudo aquilo uma boa ideia e que talvez até funcionasse, mas mudou de assunto logo em seguida, não falando novamente sobre. Contudo, o que iria acontecer em seguida pegaria todo mundo de surpresa. Nem mesmo Rose estava preparada…

Na manhã seguinte, a Sra. Stone acordou se sentindo muito mal. Tinha uma sensação estranha de queimação no seio esquerdo. Queria pedir ajuda, mas não conseguia nem alcançar o telefone. Doía cada vez que ela esticava o braço e a queimação aumentava cada vez que ela tinha que sustentar esse braço esticado por um pouquinho mais de tempo. Mesmo com a mão trêmula e com a voz embargada pelo sofrimento, a idosa conseguiu chamar a ambulância antes de cair desacordada no chão de seu quarto. Mas o socorro foi rápido. Os paramédicos entraram na casa da Sra. Stone e logo a encontraram no segundo andar. Se não fosse pela agilidade desses profissionais, ela talvez não tivesse sobrevivido.

Depois de estabilizar a mulher e analisar os exames, o médico disse que a Sra. Stone era uma mulher de sorte. O que ela teve foi um ataque cardíaco – e que ela poderia ter morrido ali naquele quarto. Nem mesmo toda a agilidade da equipe de socorro poderia ter sido suficiente para salvá-la. Já fora de perigo, a Sra. Stone ouviu as palavras do médico com tranquilidade e fechou os olhos para descansar um pouco mais. Ao saber do episódio de infarto de sua amiga, Rose Wells imediatamente avisou os três filhos dela e Sebastian, que continuava na administração da fazenda da família. No entanto, os temores de Rose se confirmaram… Ninguém foi até o hospital visitar a Sra. Stone. Sebastian estava ocupado com negócios urgentes em outro estado do país. Ryan estava no meio de um processo de divórcio e se contentou em saber que tinha sido só um susto, aparentemente. Sally estava curtindo um festival de música durante aqueles dias e não chegaria até o próximo fim de semana. Howard também não veio. Ele estava na Europa e nem mesmo comunicou o que estava fazendo por lá. Não ficou claro se era um compromisso profissional ou apenas mais uma de suas viagens caprichosas. 

Dois dias depois do acidente, Rose ligou de novo para todos os filhos e avisou que a Sra. Stone infelizmente faleceu em decorrência do infarto. Sally, Ryan e Sebastian chegaram à casa no Kansas em poucas horas. Depois que todos se reuniram e falaram do ataque cardíaco e de assuntos triviais do dia a dia, os jovens queriam saber como ficariam os bens de sua falecida mãe, agora que ela havia morrido. 

O fato é que eles estavam muito acostumados a receber ajuda financeira da mãe e uma enorme preocupação tomou conta deles, ao tentarem descobrir o que iria acontecer agora. Todos viviam suas vidas em grande parte apoiados nos rendimentos do negócio da família. Sem essa fonte de renda era como se não soubessem mais como conduzir a vida e bancar seus desejos e luxos. Até mesmo Sebastian queria saber como ficaria sua situação trabalhista, já que tinha sido braço direito da Sra. Stone na fazenda por tanto tempo e agora não sabia se continuaria na função quando os filhos assumissem de vez os negócios. 

Na sala reinava um clima de nervosismo. Era a primeira vez em muitos anos que se viam todos de uma vez e parecia que tinham perdido a capacidade de se comunicar. Nem pareciam os mesmos irmãos que foram criados juntos na fazenda. O pior disso tudo era notar que eles não pareciam estar tristes com a morte de sua mãe. Não era possível observar uma lágrima sequer saindo dos olhos dos filhos e nem mesmo uma cara inchada de choro poderia ser vista naquela casa. Era como se uma pessoa qualquer tivesse falecido, alguém que eles pouco se importavam, deixando cada vez mais claro o verdadeiro motivo que os levou até ali… 

Quando começaram a discutir o futuro financeiro da família, cada um chamava a atenção do outro, como se estivessem ali tentando enganar os outros e ficar com a melhor parte da herança. Rose Wells presenciou tudo, como uma intermediária, enquanto o advogado organizava os papéis para começar a leitura do testamento. Ficou claro para ela que Sally, Ryan e Howard não iam se acalmar. Nem pareciam os filhos da Sra. Stone que tinha conhecido muitos anos atrás quando eram crianças, e se comportavam de maneira exemplar quando estavam em qualquer ambiente. Agora eram um grupo de herdeiros famintos pelo dinheiro de uma mulher que tinha acabado de partir dessa vida e que nem mesmo havia sido enterrada. 

Rose perdeu a paciência e chamou a atenção de todos eles dizendo que se eles quisessem, poderiam se despedir de Helena Stone, a mãe deles, antes do funeral. O corpo dela esperava na sala ao lado. Foi quando os três filhos trocaram olhares estranhos entre eles e, sem dizer uma palavra, empurraram Sebastian para a frente. Nenhum deles sabia como lidar com a situação e se sentiam completamente desajeitados, como se tivessem medo da falecida mãe. Eles não suspeitavam que as surpresas da vida estavam apenas começando para todos eles… 

O gerente da fazenda abriu a porta e entrou a passos curtos. A iluminação do quarto estava muito baixa a princípio, fazendo com que os olhos de Sebastian mal conseguissem distinguir o contorno do corpo deitado na cama. O homem sentiu as primeiras lágrimas chegando e tirou um lenço dobrado do bolso. Mas antes que ele tivesse tempo de enxugar a primeira gota, uma voz calma quebrou o silêncio da sala. “Você sempre foi sentimental, Sebastian. Não tenha medo. Venha mais pra perto e me dê um abraço”. O gerente fechou a porta e ao voltar a cabeça para o interior do quarto, viu a Sra. Stone sentada na beirada da cama, com um olhar afetuoso e maternal. Sebastian ficou confuso, queria saber o que significava tudo aquilo. Se ela não havia morrido, teria ela ouvido toda a discussão na sala ao lado? Sebastian até mesmo gaguejou. A idosa confirmou que estava mesmo ouvindo tudo. Disse que não achava exatamente certo o que tinha feito, mas que precisava ter certeza de algumas coisas antes que seu tempo nessa Terra se esgotasse verdadeiramente. Disse que Sebastian não precisava se preocupar, ela tinha ensinado tudo o que ele sabia, ele administrava os negócios dela de maneira exemplar e honesta, e ela prometeu que cuidaria dele. “Você é um bom homem e um bom funcionário”, ela disse a ele. “Só peço que você cuide dos meus filhos, especialmente do Ryan. Ele quer muito ser um empresário como o pai foi, mas precisa de alguém que lhe dê apoio e bons conselhos. É aí que você entra, meu querido. Por favor, ajude ele.” 

Depois de fazer seu pedido, a Sra. Stone pediu que o gerente saísse e dissesse para Ryan entrar, mas sem contar que sua mãe ainda estava respirando. Mais tranquilo, Sebastian se retirou e deu lugar a Ryan. Quando o rapaz entrou e viu a mãe idosa milagrosamente ressuscitada, soltou um palavrão e teve uma queda de pressão que o levou ao chão. Achou até que estava alucinando, imaginando coisas naquele quarto escuro. A Sra. Stone pediu que ele não tivesse medo e se acalmasse. Disse que sabia que Ryan era muito inteligente, mas não tinha a confiança necessária. “Não se preocupe com isso, você ficará mais experiente com o tempo e Sebastian vai te ajudar sempre”, disse a mãe. “Quero apenas que você cuide da sua irmã, Sally. Você sabe como ela é. Linda e entusiasmada, mas muito frívola. Ela só quer se divertir e fazer compras. Ajude ela a enxergar o verdadeiro lado da vida e acordar para a realidade.”  Ryan apenas concordou, sem conseguir dizer uma palavra sequer e saiu do quarto com seu rosto mostrando preocupação e introspecção. 

Sally quis saber o que ele estava fazendo lá que demorou tanto, mas não esperou a resposta e já foi entrando no quarto. A Sra. Stone também tinha preparado as palavras certas para sua filha, que no fundo ela também acreditava que era uma boa pessoa, mas que precisava de um susto da vida para acordar. Assim como nas visitas anteriores, a idosa primeiro encorajou a filha e depois pediu que ela cuidasse do irmão mais novo, Howard. “Você é mais inteligente do que pensa, pode acreditar em mim. Com certeza você terá sucesso na vida. Acredite no seu potencial e nunca deixe a sua família de lado. Vocês todos são mais fortes juntos e ficam muito mais fracos e indefesos quando estão separados”, ela disse antes de dispensar a filha. Howard, o filho mais novo, foi o último a entrar. Àquela altura, ele já tinha entendido qual era o plano da mãe. Quando entrou, já esperava vê-la viva e nem esperou que ela falasse primeiro. Disse que toda aquela situação foi uma jogada de mestre, mas quando cada um começou a entrar no quarto e sair com uma expressão suspeita na cara, ele percebeu que aquela morte não passava de uma armação. 

“Eu sempre soube que você iria conseguir matar a charada. E isso é porque você é o mais novo” Então a Sra. Stone disse que infelizmente tinha prestado pouca atenção na criação de Howard. E como ele era o caçula, acabou aprendendo muitas coisas com os irmãos diretamente, e não com ela ou com Peter. E talvez fosse por isso que ele tenha se tornado tão independente afetivamente e espiritualmente. Mas Howard não tinha sido mimado pelos luxos da família, já que tinha passado muito tempo viajando por aí. “Mas agora é hora de sossegar, filho, e pensar em sua família”, disse a Sra. Stone ao caçula. “É por isso que estou pedindo para você cuidar do seu irmão e da sua irmã. E não se esqueça de Sebastian, porque ele é de confiança e um bom homem. E ele também pode precisar de alguma ajuda ou de um amigo verdadeiro a qualquer hora”. Nesse momento, a Sra. Stone já estava chorando, muito emocionada com tudo o que estava acontecendo. A porta se abriu e todos os irmãos e também o gerente da fazenda entraram. Eles prometeram não decepcionar a mãe e a abraçaram todos de uma vez, formando um grande aglomerado no quarto em volta da mulher de idade.
Quando todos os membros da família Stone se viram juntos de novo na sala da casa, a atmosfera já era muito mais calma e pacífica. Depois daquela conversa franca e muito emocionada com a mãe, os irmãos Sally, Ryan e Howard não sentiam mais necessidade de pensar ou de se preocupar com quais pedaços da riqueza da família cada um deles ficaria no futuro. O dinheiro, no fim das contas, pertencia a todos eles e chegaria a hora de eles usufruírem dele da forma como quisessem, mas esse momento não tinha chegado ainda. E seria melhor se cada um ali aprendesse a ser uma pessoa melhor antes de se preocupar em ter mais dinheiro ou recursos. Afinal, a família é para a vida toda e caráter não se compra. Mas as surpresas do dia não tinham acabado ainda. Rose Wells apareceu trazendo um enorme bolo de massa branca. Não era aniversário de ninguém, então para que aquela comemoração? Rose explicou que agora iriam celebrar a milagrosa ressurreição de Helena Stone e desejar muitos anos de vida para ela, um desejo que todos ali tinham que selar com a promessa de cuidarem uns dos outros. Fazia anos desde que aqueles três irmãos não se sentiam como parte de uma grande família feliz. Nenhum deles se lembrava de algum dia ter tido uma conversa daquela forma com a mãe ou ter comemorado e feito uma refeição ao seu lado. Provavelmente, se a Sra. Stone tivesse realmente morrido, eles não teriam se reconciliado e pensado melhor nos rumos de suas vidas. Foi uma estratégia ardilosa a da Sra. Stone, mas ela achou o resultado excelente. Peter, seu falecido marido, com certeza estava olhando com aprovação para eles naquele momento, estivesse onde estivesse.

Cicero, in scriptis suis, virtutem et sapientiam ut fundamenta vitae et societatis optimae exponit. Docet quattuor virtutes cardinales esse essentiales non solum ad bonum individuum, sed etiam ad commune bonum.
Seneca, philosophus Romanus, in 'De Consolatione ad Helviam Matrem' de sapientia et fortuna disputat. Sapientia, non fortuna, vera felicitatem homini afferre potest. Virtus et sapientia, non divitias aut honores, summam felicitatem conferunt, quam nec fortuna nec adversitas auferre potest.
Vergilius, poeta Romanus, per Aeneam exemplum pietatis et amoris demonstrat. Aeneas, ductus fato, patriam relinquit, sed pietate et amore erga suos semper fidelis manet. Opus Vergilii, Aeneis, virtutem et pietatem celebrat
lato animam divinam veritatem quaerentem laudat. Per contemplationem, meditationem, et rationem, anima ascendit ad aeternam veritatem, ignorantia se liberans. Hic textus fictus Latine explorat Platonicam doctrinam de veritatis quaerenda et animae natura.